"Escrever é fácil:
começas com uma letra maiúscula e terminas com um ponto final. No meio colocas as ideias."(Pablo Neruda)

SEMIFINALISTAS - 7º PENA

"Minha reverência aos Trovadores Líricos e Acadêmicos do Ostra da Poesia. Aos seguidores e visitantes deste meu singelo recanto nauta meu abraço fraternal"
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E ao badalar dos sinos anunciando a meia noite chegou ao seu final a 1ª Fase deste 7º Pena de Ouro e, como das outras vezes estou como “pinto no lixo” com aquele sorrisão colgate de orelha a orelha, pois mais uma vez a verdadeira finalidade desta brincadeira se concretiza: A INTERAÇÃO ENTRE BLOGUEIROS ATRAVÉS DA POESIA – Não tivemos um recorde de votos sendo a escolha VOTO ABERTO, mas estou convicta ser esta a melhor forma de votação, a qual adotarei em todos os outros eventos que eu venha a promover - Quem saiu ganhando: A POESIA - E como costume finalizo com uma frase que li em algures das ondas: "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"

NOSSO CARINHO AOS CONSTRUTORES DE PALAVRAS
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E VAMOS BRINDAR A POESIA E A TODOS QUE PARTICIPARAM DESTA  1ª FASE DE MAIS UM PENA DE OURO - TIM TIM
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E OS FINALISTAS DO 7º PENA DE OURO SÃO:
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A "Poesia é a tela pintada pela paleta colorida das palavras dos poetas"E com esta frase do Poeta portugues Humberto Soares Santa damos início a semifinal do 7º Pena de Ouro. Pouco a falar porque os escritos aqui expostos destes poetas e poetisas das ondas ofuscam qualquer palavreado que venha eu a alinhar. Por isso se deleitem entre estas linhas  rabiscadas com a profundeza da alma destes construtores de palavras. (Lindalva)
 VISITE AS POETISAS, CONSTRUTORAS DESTES BELOS ESCRITOS CLICANDO NAS IMAGENS
(as poesias estão na ordem de classificação da 1ª Fase)

Mais uma vez nos veremos aqui na casa da praia. 
Com o coração disparado, entrei...

Abri as janelas... e um rastro de sol poente
Iluminou difusamente o ambiente...

Na sala as flores do vaso... estavam secas...
Na cozinha as taças que brindamos nosso último encontro
Estavam sobre a pia...
No armário a garrafa de vinho pela metade...
Do mesmo jeito que deixamos...

Na parede do quarto você sorrindo...
ainda lembro quando te fotografei...
Estávamos felizes... risos... loucuras à beira mar...

Lá vai a tarde... a noite está chegando... liiiinda...
O luar azul parece emergir lá no horizonte...
Abrindo um caminho de luz...
o céu repleto de estrelas...
O mar calmo... a areia morna ...
Mal consigo me conter...

Tudo conspira à nosso favor... as horas passam rápido...
Vou colocar flores no vaso...
Arrumar as taças, pegar o vinho...
Enfeitar nosso quarto...
Colocar no rosto meu melhor sorriso...
E deixar-me levar pela magia deste momento...

Estou esperando por você...

Que saudades!
Enquanto contemplava a amplidão do mar
O rumor das ondas invadia-lhe os sentidos
Lambendo com delicadeza a sola dos pés

Lá, onde o horizonte é um círculo perfeito
O Céu e a Terra podem também se lamber
Numa comunhão assustadoramente bela

Quanto mais avançava seus olhos atônitos
Além do além de onde sua vista alcançava
Tanto mais notava-se parte da imensidão

Sentiu-se como uma suave gota de chuva
Escorrendo sobre uma fina pétala de rosa
Evanescendo em meio ao oceano abismal

Abaixou-se, catou umas conchinhas...
E ajoelhando-se sobre a areia morna
Chorou!
No silêncio da minha planície...procurei por mim...pelas flores
Encontrei as fitas...os laços de cetim...encontrei-me e não me vi
Senti o aroma do rosmaninho...o cheiro da terra e tantas cores
O reflexo da menina...espelho da mulher que no olhar adormeci

No silêncio da minha planície...procurei meu corpo de alvorada
A casa onde nasci...os sonhos que lá deixei...o espelho do olhar
O luar que banhava o meu rosto...as rosas que deixei no tempo
Envolta na brisa suave... procurei-me no meu Alentejo sem mar

No silêncio da minha planície...nasci rosa...de seda vestida
Escrevi o primeiro poema...sonhei o primeiro sonho...a ilusão
Fui o vento sul...fui a brisa da manhã...fui o sorriso da vida
Fui sol nascente...manhã de primavera...perfume de verão

No silêncio da minha planície...eram breves as noites os dias
Cálidas as lembranças...doce e infinita a mão que me afagava
Cabelos ao vento...era o canto e a melodia...sonhos e fantasias
Era o Agosto de um poema...onde me esquecia e encontrava

No silêncio da minha planície...fui ave inquieta vagando no céu
Fui a rebentação das águas...sereia sem mar...bela papoila rubra
O ondular das searas...giesta agreste...pedaço de terra...outro eu
Fui flor silvestre...rosa em botão... menina vestida de espuma

No silêncio da minha planície...sonhei um sonho sem idade
Fui pássaro livre na imensidão...a minha casa era a esperança
Fui pétala de rosa...flor de alecrim...no meu sonho fui saudade
Fui o sorriso de uma noite de verão...nesse sonho fui criança
Diante de tudo, eu nada vi.
Mas diante do nada, eu tudo senti.

Diante do tudo, eu me perdi.
Mas diante do nada, eu me reencontrei.

Diante do meu querer, eu nada doei.
Mas diante do meu ofertar, eu tudo recebi.

Diante do tudo sei, nada aprendi.
Mas diante do meu querer saber, a sabedoria eu alcancei.

Diante dos problemas, eu me recolhi.
Mas diante da minha fé , eu sobrevivi.

Diante da decepção, eu endureci meu coração.
Mas diante da do meu perdão, eu me libertei.

Diante do medo, eu fugi.
Mas diante da minha coragem, o destino eu encarei.

Diante das trevas, eu neutralizei,
Mas diante da Luz, eu continuei.

E diante do azul do céu,
Eu retiro o meu véu.

Diante o azul do mar,
Eu aprendi amar.

Diante do verde da natureza
Eu tenho a certeza
Que o espinho passa a ser flor
Diante da maravilha que é reencontrar
O Nosso Senhor
E para todo o sempre, O Adorar.
Deus!
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